1- Esperança de vida é o número médio de anos que se tem possibilidade de viver a partir do nascimento.
2- O aumento da esperança de vida dos portugueses e do resto do mundo tem nas origens duas componentes principais: aumento da qualidade de vida da população idosa à diminuição da mortalidade infantil. A primeira componente deve-se a diversos factores interligados, como o aumento do rendimento médio em vários países, melhoria nas condições de educação, evolução da qualidade sanitária, inovações na medicina geriátrica etc.
3- Alguns dos problemas sócio - económicos que o aumento da esperança de vida acarretara são: a população idosa se começar a sobrepor ao número de população activa nos países desenvolvidos o que origina um deficit na “Segurança Social” desses países, este problema juntamente com uma fraca natalidade originará se não forem tomadas medidas graves problemas de finanças, especialmente para o pagamento de pensões, medicamentos e assistência na saúde.
4- O problema social mais complicado que nós encontramos em Portugal são as baixas pensões que originam alguma pobreza.
Depois, a questão da solidão é tão grave como a primeira de que falamos.
Do ponto de vista cultural o desfasamento entre gerações é grande, o que, no meu entender provoca incompreensões e muitas vezes ouvimos e vemos na televisão, notícias de abandono de pessoas idosas.
As formas de ultrapassar estes problemas poderão no papel ou a falarmos serem fáceis de escrever ou de dizer, mas nunca fáceis de aplicar, por falta de meios ou de vontade.
Dizermos que são necessárias melhores pensões, melhor sistema de saúde, mais lares e mais humanizados não chega é necessário que quem tem o poder para executar essas medidas o faça.
5- Fui fazer uma entrevista a uma senhora de 75 anos que para sobreviver anda a trabalhar a dias. Desde logo podemos identificar problemas de subsistência desta senhora.
Quanto à sua condição física, mental e psicológica podemos compreender que assenta num ponto fundamental que é a luta pela sobrevivência.
Julgo que posso dizer que esta senhora nunca ira gozar uma reforma porque esta não lhe chega para viver. Neste caso concreto a senhora vai continuar a trabalhar e os projectos de vida serão esses: sobreviver.
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