sábado, 13 de novembro de 2010

Formas e modelos de organização do trabalho

1- A organização científica do trabalho assenta na sistematização e simplificação das tarefas, para que sejam feitas de forma rápida. Compreendendo isso, um operário dedica-se apenas a uma tarefa.
O trabalho em cadeia. Automação da produção, para isto tem de existir uma uniformização de produtos para que possam ser produzidos em grande quantidade, ou seja estandardização para a produção em massa.
Desta forma o que se pretende com a organização científica do trabalho é estabelecer um modelo que sirva para qualquer empresa, assente em princípios científicos. E exemplo disso o Taylorismo.
2- Depois da concentração capitalista, após a 1 guerra mundial nos E. U. A. Henry Ford introduziu, e á sua maneira, o Taylorismo na sua fábrica. A fabricação em massa do único modelo aumentava a produtividade e baixava os custos de produção. Para a obtenção desses resultados mais não faz do que aplicar o dito trabalho em cadeia e a estandardização, ou seja simplificar as tarefas, tornando-as fáceis de fazer e sempre iguais para quem as fazia. Há também, a criação de linhas de montagem que, controladas por um determinado tempo, permitiam ao trabalhador desempenhar a sua função.    
3- É evidente que com esta simplificação de processos o trabalhador passou a ser quase tão autómato como uma máquina que também trabalhava a seu lado. Deixou de pensar. Deixou de desempenhar tarefas complexas e fundamentais na produção dos vários produtos.
A especialização tornou todas as suas acções repetitivas e por isso pouco inventivas, desgastantes e geradoras de doenças profissionais impeditivas de desempenhar essa tarefa.

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